POR MAIS FICCIONISTAS
NO MUNDO

comunidade para pessoas fascinadas pelo processo de criação com a palavra, nos reunimos para celebrar e trabalhar pelo que pode surgir.

majoritariamente online, nossos encontros têm viés prático e conversacional, melhorando texto e experiência de escrita e ampliando repertório pelo contato com as maneiras de ler e criar uns dos outros.

a Quê, assim, é uma ficção que toma forma na medida dos encontros que produz, pois é na composição de vozes diversas que ela ganha força de expressão e se descobre cada vez maior.

em um desses encontros, num dos úmidos corações do cerrado, brincamos de imaginar o campo simbólico dos sapos: que realidades a perspectiva desses seres criaria? qual seria a relação deles com os humanos?

concluímos que faltam ficcionistas ao mundo. e foi daí que entendemos a nossa missão: pensamos o mundo outro e buscamos nos constituir como um ambiente propício para que mais pessoas se disponham a pensá-lo também. e construí-lo conosco.

Ela vem tropegando por sobre os
Seixos à noite, fica
Acuada fora do
Alcance da minha fogueira
Vou ao seu encontro no
Limite da luz

"Como a poesia chega a mim", em Re-habitar – Ensaios e poemas, de Gary Snyder - Trad. Luci Collin - Azougue Editorial, p. 159, 2005

a equipe da Quê é composta por dois Homo sapiens. mas esse não é seu tamanho inteiro. uma comunidade tem o rosto e o corpo de todos que participam dela. inclusive você. :)


QUEM É QUEM
AQUI NA QUÊ?

Renato Mendes Oliveira

fundador. facilitação e desenho dos encontros

formado em estudos literários pela UFMG, Renato Mendes Oliveira é escritor e editor. já vendeu livretos de poemas por bares e praças de BH e publicou dois livros na adolescência. atualmente, acompanha o processo de escrita de outros autores e tem conversado longamente com sua abarrotada gaveta para que lhe devolva os textos.

este projeto é seu mínimo passo elegante para estar perto dos seus. ^^

Josué tomasini castro

facilitação e desenho dos encontros

doutor em antropologia pela UnB, Josué Tomasini Castro é isso, aquilo e aquilo outro. nunca vendeu ou publicou livros. atualmente, vive na Bélgica, onde cuida dos filhos, é jardineiro, desenha, pinta, escreve, traduz e lê livros. gostaria de poder também ler a mão dos outros. trabalha incessantemente em inacabáveis manuscritos de poesia e jura que está escrevendo um romance.

Sua participação neste projeto é uma loucura.

[...]

[lembra aquela vez em que você
parou um poema no meio
para me contar de uma cidade
sem sombras?
]

[...]

"bzzz", em Câmera lenta, de Marília Garcia - Companhia das Letras, p. 36, 2017


SOBRE A QUÊ

Somos uma comunidade de aprendizagem para pessoas fascinadas pelo processo de criação com a palavra. Em torno da literatura e outras linguagens, nos reunimos para celebrar e trabalhar pelo que pode surgir.

Majoritariamente online, nossos encontros têm viés prático e conversacional, para nos tornarmos cada vez mais donos do nosso próprio processo de criação, melhorando texto e experiência de escrita e ampliando repertório pelo contato com as maneiras de ler e criar uns dos outros.

A Quê, assim, é uma ficção que toma forma na medida dos encontros que produz, pois é na troca de ideias e na composição de vozes diversas que ela ganha força de expressão e se descobre cada vez maior.

Em um desses encontros, num dos úmidos corações do cerrado, brincamos de imaginar como seria o campo simbólico dos sapos: que mundos a perspectiva desses seres criaria? qual seria a relação deles com os humanos?

Concluímos que faltam ficcionistas ao mundo. E foi daí que entendemos a nossa missão: pensamos o mundo outro e buscamos nos constituir como um ambiente propício para que mais pessoas se disponham a pensá-lo também. E construí-lo conosco.

Joana brentano

Desenho dos encontros

Joana Brentano é psicanalista e psicóloga formada pela UFMG. Sua relação com a literatura começa nos poemas de Cecília Meireles declamados na infância. Com o tempo, descobre na escrita a ave que transita entre os mundos e, desde então, não para de acompanhá-la.

Diogo costa leal

Comunicação e acolhimento de Quens

Poeta e leitor. Natural do Porto (Portugal). Formado em Ciências da Comunicação. Publicou os livros de poesia No princípio era a nudez (ed. autor, 2017), Voz alta (Urutau, 2018), A língua é um pássaro cor-de-rosa (Poética Edições, 2021) e A depressão fala o fogo (Húmus, 2023) e o CD Improvisário (2022) com poemas e voz da sua autoria e música de João Canedo. Autor do podcast O Poema É Um Passaporte.